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segunda-feira, outubro 15, 2012

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Qual seria a sua última palavra diante de um amor proibido?


 O que dizer diante de um amor proibido quando o coração tem apenas palavras?O que escrever em forma de sentimentos que possam provar a excelência desse amor que já não pode mais ser vivido pelas mais diversas razões?

Qual seria a palavra certa para ser dita no último instante quando o adeus se faz tão necessário e como sair de uma história deixando apenas uma palavra que possa se eternizar no coração de alguém?

Isso tudo é apenas o resumo de uma linda história de amor vivida em meio a tantos vendavais e explicada em um desabafo que abre a primeira página de um livro.

  Amor minha última palavra


Em meio ao grande silêncio, um grito com gosto de desespero misturado a agonia de alguém que quer se libertar da dor de um amor tão proibido e não correspondido. Alguém que grita incessantemente Amor! Amor! Amor! Como se essa fosse à última palavra capaz de despertar a compreensão de pelo menos uma pessoa que pudesse ouvir uma história. 

Uma história banhada de preconceitos, discriminações, perseguições e tantas outras coisas que só flagelam um ser humano, fazendo-o perder a autoestima. E nesse vácuo imenso, o grito de desespero é o meu, ouvido por alguém que se identifica como "Deus", que não julga, não despreza e nem escolhe segundo a aparência, mas que ama, embora aquilo que sentimos seja reprovado por ele mesmo. 

E foi assim que gerei "Amor minha última palavra". Quantas vezes, em meio à dor causada pelo desprezo daqueles que falam de Deus a todo instante, mas que não agem com a mesma ternura que ele, escrevi. Escrevi poemas talvez sem ritmos, sem palavras glamourosas, sem a pretensão de tornar-me famoso ou enriquecer, e sim para me libertar da dor de amar e não ser amado, não ser compreendido por aqueles que, tanto amei; não ter ao meu lado alguém que desejei; não poder assumir um amor tão puro, tão sincero, tão verdadeiro, e por direito tão meu. 

E se escrever foi à forma mais intensa que escolhi, escrevi, escrevi, escrevi, sobre o amor, a frustração, o desejo, o sonho, a ilusão, a desilusão, o começo, o recomeço, o fim, a tristeza, a alegria, a esperança, a fantasia, tudo sempre abrigado nos braços dele: "Deus", que me amou primeiro e esteve comigo quando chorei por tanto tempo a dor da traição, quando vi meu castelo desabar e me senti tão frágil para reconstruí-lo novamente, quando enganado desacreditei nas pessoas e no mundo, quando descobri que até os amigos desejavam a minha queda, e quando a minha vitória era sentir minhas veias aguçadas para derramar sobre o papel todas essas coisas. 

Que bom! Hoje é o meu dia! De erguer o meu troféu! Que felicidade revelar meus sentimentos a tanta gente, compartilhar um pouco da minha história em poesias! Dizer que como homem simples também amei; e oferecer a você, querido leitor, um pedaço de mim.


Tony Caroll

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