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quarta-feira, abril 17, 2013

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Dulcelina…Quantas são?

Primeira Página.
É dificil revisar todas as obras que escrevi ao longo do tempo e em algumas delas não me deparar com Dulcelina pois devo confessar que de uma forma ou de outra ela sempre está em algum lugar de meus textos escritos despontando como personagens que diferenciam-se umas da outras mas que na verdade é sempre ela Dulcelina; amiga,companheira, tão amável e carinhosa,mulher sábia,conselheira.Boa esposa,boa mãe e que lá no início  não sei o porque tornou-se minha fonte de inspiração.

Dulcelina original


O jeito dócil e tranquilo de ser,a meiguice tão presente nas palavras,a forma sublime de dar opiniões e a magia bem sutil de aconselhar sem ferir me deixava um tanto absorto e fazia-me entregar a certas reflexões.Era década de noventa e as nossas tardes de domingo se enchiam de sonhos e fantasias quando nosso grupo de teatro se reunia como uma linda família para sonhar e ensaiar o primeiro texto de minha autoria.Algo que nascera de minhas reflexões quanto ao amor que unia André e Dulcelina.Os dois formavam um bonito casal mas o que me inquietava era um certo contraste que “acho” só eu podia perceber.André era tão forte e tão decidido e Dulcelina tão meiga e tão compeensiva.E assim nasceu um leão tão apaixonado com um coração muito humano e cheio de sentimentos por uma abelha.O engraçado é que por muitas das vezes me deparei com a mesma pergunta que se tornou publicidade da peça e que até hoje me faço:Você já viu um leão casado com uma abelha?E essa abelha foi inspirada na tão dedicada Dulcelina para ensinar ao mundo  de forma bem sutil a conviver com as diferenças.

Tony Caroll.

Em referência ao texto "O rato que roeu a roupa do rei risonho".

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