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domingo, agosto 06, 2017

O arqueiro e a sua flecha

Porque nunca olhamos para Jesus? Simplesmente porque estamos presos a ou em alguma coisa.Você já percebeu que uma flecha só sai do arco em direção ao alvo quando o arqueiro a impulsiona?Nunca olhamos para Jesus porque estamos seguros nas mãos do arqueiro que nos priva da liberdade de partir em direção ao alvo.Mas quando nos libertamos das mãos do arqueiro temos plena consciência da força que temos e para onde devemos seguir.Mas nesse emaranhado de coisas quem é o arqueiro,a flecha,o alvo?

Você já percebeu que a função de consertar o mundo não foi dada a ninguém?Homens se levantam e caem,tornam-se heróis e fracassam,ganham fama mas logo caem no anonimato e isso só demonstra que por mais inteligente que alguém possa ser ainda não conseguiu consertar o mundo isso porque segundo a palavra de Deus nada é por força ou violência mas sim pela ação do espírito de Deus.

Pregar o evangelho é um dádiva mas ideologias que só acusam e condenam pessoas um grande desastre.Quando estamos nas mãos do arqueiro somos simplesmente uma presa fácil para ser atirada numa direção qualquer e o arqueiro é simplesmente o nosso ego que nos aprisiona e não nos deixa seguir para o alvo que é Jesus pois como flechas aprisionadas pelas mãos do arqueiro sempre julgamos que as nossas ideologias sejam suficientes para nos dar forças para chegar a algum lugar.O interessante é que nunca chegamos pois deixamos que o barulho de nossas ideologias nos impeça de chegar ao lugar certo.

Por isso antes de julgar isso ou aquilo simplesmente ame tendo a consciência de que
Deus não chamou juízes mas sim servos que queiram abraçar o alvo e verdadeiros servos devem ser exemplo e não palmatória do mundo.

sexta-feira, agosto 04, 2017

No Esconderijo do Altíssimo

O que habita no esconderijo do altíssimo a sombra do onipotente descansará.E eu habito.Pois habitar no esconderijo do altíssimo é estar seguro,livre de todos os temores ainda que cercado por um exército ou em meio a uma guerra que transforma um simples problema em um turbilhão de ideias que possam atormentar a alma  abrigada no corpo humano.Habitar no esconderijo do altíssimo é reconhecer a grandeza de Deus e assumir com toda propriedade que existe um ser superior capaz de cuidar e proteger aquilo que ama e tomou para si com muito amor.




Que o dia de hoje seja um dia de mudança,de transição na vida daqueles que estão cansado de lutarem com as próprias forças e sozinho se entregarem a frustração dos muitos fracassos.Que em meio a toda essa guerra de pensamentos que tentam lhe fazer se entregar a desilusão e abraçar os meios que a desesperança oferece para continuar você permita a sua alma fazer a transição para a sombra do onipotente porque nesse momento pode não parecer mas você é um escolhido e o onipotente separou para si os seus escolhidos.

Antes de fazer a transição feche os seus olhos para tudo aquilo que você vê como fracassos e na pele de um novo homem orgulhe-se por não precisar de outros meios que possam lhe trazer sucesso pois o insucesso só pode fazer parte da vida daqueles que não tem em quem confiar.Lembre-se que bem aventurados são aqueles que põem a sua confiança no altíssimo.

Estar distante do pecado é uma coisa e protegido da insegurança que atormenta a alma é outra bem diferente mas estar inseguro é também enfraquecer as asas e torná-las tímidas para alçar novos voos.O que habita no esconderijo do altíssimo descansa a sombra do onipotente e eu quero habitar.

quarta-feira, agosto 02, 2017

O nome dela é felicidade

Será que já aprendemos a traduzir felicidade? Talvez o seu aspecto tão singular ainda não nos tenha permitido vasculhar o núcleo dessa rosa tão sublime e descobrir que a essência brota de tantos outros aspectos nos fazendo compreender tantas outras definições. 


O nome dela é felicidade, porém com quem contraiu matrimônio, quantos filhos tem, onde vive e o que pensa do mundo? Será que a felicidade mora ao lado e nunca tenha acenado para nós ou feito um simples convite para entrarmos em sua casa e nos fazer aprendizes de tantas lições? 


Afinal...O que é felicidade e do que depende para desabrochar esplendidamente dentro de nós e nos fazer exalar essa essência tão poderosa que até agora é apenas mistério que ainda não conseguimos desvendar? Tente compreender isso.




Felicidade !

Oi!

Meu nome é felicidade...

Faço parte da vida daqueles que tem amigos, pois ter amigos é ser feliz.

Faço parte da vida daqueles que vivem cercados por pessoas como você, pois viver assim é ser feliz.

Faço parte daqueles que aceitam que ontem é passado, amanhã é futuro e hoje é uma dádiva por isso chamado de presente.

Faço parte da vida daqueles que acreditam na força do amor, que acreditam que para uma história bonita não há ponto final.

Eu sou casada com o tempo,

Ah! O meu marido é lindo!

Ele é responsável pela resolução de todos os problemas.

Ele reconstrói corações, ele cura machucados, ele vence a tristeza...
Juntos, eu o tempo tivemos três filhos:

A amizade, a sabedoria e o amor.

A amizade é a filha mais velha. Uma menina linda, sincera, alegre. A amizade brilha como o sol. A amizade une as pessoas, pretende nunca ferir, sempre consolar.

A do meio é a sabedoria, culta integra sempre foi mais apegada ao pai, o tempo.

A sabedoria e o tempo andam sempre juntos!

O caçula é o amor. Ah! Como esse me dá trabalho! É teimoso, às vezes só quer morar em um único lugar... Eu vivo dizendo:

Amor, você foi feito para morar em dois corações, não apenas em um.

O amor é complexo, mas é lindo, muito lindo! Quando ele começa a fazer estragos eu chamo logo o pai dele, O tempo, e aí o tempo sai fechando todas as portas que o amor abriu!

Uma pessoa muito importante me ensinou uma coisa:

Tudo no final sempre dá certo, se ainda não deu, é porque não chegou o final.

Por isso sempre acredite na minha família.

Acredite no tempo, na amizade, na sabedoria e, principalmente no amor.

Ai com certeza um dia, eu a felicidade, baterei a sua porta!

Tenha tempo para os sonhos

Eles conduzem para as estrelas

E não esqueça...

Sorria!

Quando ela bater não se esqueça de ir correndo abrir... E pode estar certo que isso está bem próximo.



Leia também: O que é o Amor. Baseado em fatos reais.



segunda-feira, julho 17, 2017

Porquê fingimos sempre quando não temos respostas concretas para alguma coisa?


Porquê fingimos sempre quando não temos respostas concretas para alguma coisa? 

Será que o ato de fingir está atrelado a alguma possessão maligna?




Os mais desconfiados acreditam que a incorporação maligna dentro dos templos religiosos não passa de puro fingimento de pessoas que tendo a mente fraca acham que estão sendo possuídas por alguma força sobrenatural que as leva a se contorcer, escumar, gritar, agredir e etc. diante daqueles que tentam libertá-las.

Mas será que uma pessoa de mente fraca teria a capacidade de orquestrar algo tão amedrontador e não se importar com a vergonha que passam diante de todos ou será que o mal que está nelas tenha essa capacidade de em algum ritual de fingimento convencer a tantas outras pessoas  de sua força ilimitada?

Possuídas ou não a personalidade de um homem se mede pelo seu caráter. E reconhecer que finge sempre para lograr êxito em alguma situação é uma virtude daqueles que certamente gostariam de ser diferentes em suas atitudes.

Abaixo as considerações de um neonatologista ao senhor ministro da saúde e um convite a reflexão para colegas das outras especialidades:

Nós Neonatologistas,


⇒Fingimos que trabalhamos quando diagnosticamos sífilis congênita e não tem penicilina, o tratamento padrão universal
⇒Fingimos que trabalhamos quando nascem trigêmelares e temos apenas dois berços de reanimação, dois laringoscópios e dois ventiladores manuais.
⇒Fingimos que trabalhamos no plantão noturno quando temos 25 leitos de UTI neonatal e apenas 15 oximetros para ,monitorar o funcionamento cardíaco e devemos decidir quem deverá ficar sem monitoramento.
⇒Fingimos que trabalhamos quando investimos recursos, conhecimento, esperanças e empatia em um prematuro de 25 semanas e após 56 dias somos obrigados a encaminhar ele a outro serviço por falta de vagas , sabendo que retornará em choque irreversível (os outros serviços não tem experiência em prematuros extremos) e fingir mais ainda na hora de explicar à mãe que temos que transferi-lo.
⇒Fingimos que trabalhamos quando nasce um menor de 1500 gramas e não temos Blender, nem oxímetro na sala de parto, nem nutrição parenteral e nem leito de UTIN
⇒Fingimos que trabalhamos quando recebemos um recém-nascido com cardiopatia congênita que precisa de cirurgia cardíaca com urgência e sabemos que tem 9 bebês na lista de espera e que o número 8 está com 2 meses de idade ainda aguardando vaga. Mesmo assim tentamos manter ele em condições ótimas para cirurgia.
⇒Fingimos que trabalhamos quando atendemos uma adolescente que não teve acesso ao pré natal (faltavam médicos e enfermeiras) e chega na maternidade com idade gestacional duvidosa (entre 22 e 24 semanas) e temos que decidir sozinhos na madrugada se devemos ou não investir nesse bebê sabendo que nos países de ponta não se investe em menores de 23 semanas.
⇒Fingimos que trabalhamos quando recebemos uma menor de idade usuária de crack que não sabia que estava grávida, investimos no parto, no bebê, na criação do vínculo, mas 60 dias mais tarde devemos entregar o bebê na vara da infância pois não compareceu nenhum responsável pela mãe e a fria mármore da lei não percebe o quanto ela se transformou graças ao bebê e o quanto o futuro do bebê depende do amor da mãe dele.

Então porque fingimos?


⇒Fingimos porque acreditamos na vida,
⇒Fingimos porque a dor de mães e a dor dos recém nascidos pedem que atuemos ou lutemos mas nunca desistamos.
⇒Fingimos porque de verdade, amamos os recém nascidos.
⇒Fingimos porque Deus nos dá forças para acreditar em um futuro melhor.

sábado, abril 23, 2016

Dilma Rousseff apanhou da professora?

E em meio as noticias do dia dos famosos estava um post no Facebook com a seguinte manchete:

Professora de 74 anos bateu forte na presidente. Vale a pena ler de novo.

Ah, era apenas uma frase chamativa para a carta escrita pela professora Martha de Freitas Azevedo Pannunzio, de 74 anos, é de Uberlândia endereçada a presidenta Dilma Rousseff. 


Ela escreveu uma carta para a presidente Dilma que foi entregue em mãos. Vale a pena ler. É a voz de quem não se cala e não consente.



Bom dia, dona Dilma!


Eu também assisti ao seu pronunciamento risonho e maternal na véspera do Dia das Mães. Como cidadã da classe média, mãe, avó e bisavó, pagadora de impostos escorchantes descontados na fonte no meu contracheque de professora aposentada da rede pública mineira e em cada Nota Fiscal Avulsa de Produtora Rural, fiquei preocupada com o anúncio do BRASIL CARINHOSO.


Brincando de mamãe Noel, dona Dilma? Em ano de eleição municipalista? Faça-me o favor, senhora presidenta! É preciso que o Brasil crie um mecanismo bastante severo de controle dos impulsos eleitoreiros dos seus executivos (presidente da república, governador e prefeito) para que as matracas de fazer voto sejam banidas da História do Brasil.

Setenta reais per capita para as famílias miseráveis que têm filhos entre 0 a 06 anos foi um gesto bastante generoso que vai estimular o convívio familiar destas pessoas, porque elas irão, com certeza, reunir sob o mesmo teto o maior número de dependentes para engordar sua renda. Por outro lado mulheres e homens miseráveis irão correndo para a cama produzir filhos de cinco em cinco anos. Este é, sem dúvida, um plano quinquenal engenhoso de estímulo à vagabundagem, claramente expresso nas diversas bolsas-esmola do governo do PT.

É muito fácil dar bom dia com chapéu alheio. É muito fácil fazer gracinha, jogar para a plateia. É fácil e é um sintoma evidente de que se trabalha (que se governa, no seu caso) irresponsavelmente.

Não falo pelos outros, dona Dilma. Falo por mim. Não votei na senhora. Sou bastante madura, bastante politizada, sobrevivente da ditadura militar e radicalmente nacionalista. Eu jamais votei nem votarei num petista, simplesmente porque a cartilha doutrinária do PT é raivosa e burra. E o governo é paternalista, provedor, pragmático no mau sentido, e delirante. Vocês são adeptos do quanto pior, melhor. São discricionários, praticantes do bullying mais indecente da História do Brasil.

Em 1988 a Assembleia Nacional Constituinte, numa queda-de-braço espetacular, legou ao Brasil uma Carta Magna bastante democrática e moderna. No seu Art. 5º está escrito que todos são iguais perante a lei*. Aí, quando o PT foi ao paraíso, ele completou esta disposição,enfiando goela abaixo das camadas sociais pagadoras de imposto seu modus governandi a partir do qual todos são iguais perante a lei, menos os que são diferentes: os beneficiários das cotas e das bolsas-esmola.

A partir de vocês. Sr. Luís Inácio e dona Dilma, negro é negro, pobre é pobre e miserável é miserável. E a Constituição que vá para a pqp.

Vocês selecionaram estes brasileiros e brasileiras, colocaram-nos no tronco, como eu faço com o meu gado, e os marcaram com ferro quente, para não deixar dúvida d e que são mal-nascidos. Não fizeram propriamente uma exclusão, mas fizeram, com certeza, publicamente, uma apartação étnica e social. E o PROUNI se transformou num balcão de empréstimo pró escolas superiores particulares de qualidade bem duvidosa, convalidadas pelo Ministério de Educação.

Faculdades capengas, que estavam na UTI financeira e deveriam ter sido fechadas a bem da moralidade, da ética e da saúde intelectual, empresarial, cultural e política do País. A Câmara Federal endoidou?

O Senado endoidou? O STJ endoidou? O ex-presidente e a atual presidentA endoidaram? Na década de 60 e 70 a gente lutou por uma escola de qualidade, laica, gratuita e democrática. A senhora disse que estava lá, nesta trincheira, se esqueceu disto, dona Dilma?
Oi, por favor, alguém pare o trem que eu quero descer!

Uma escola pública decente, realista, sintonizada com um País empreendedor, com uma grade curricular objetiva, com professores bem remunerados, bem preparados, orgulhosos da carreira, felizes, é disto que o Brasil precisa. Para ontem. De ensino técnico, profissionalizante.

Para ontem. Nossa grade curricular é tão superficial e supérflua, que o aluno chega ao final do ensino médio incapaz de conjugar um verbo, incapaz de localizar a oração principal de um período composto por coordenação. Não sabe tabuada. Não sabe regra de três. Não sabe calcular juros. Não sabe o nome dos Estados nem de suas capitais.

Em casa não sabe consertar o ferro de passar roupa. Não é capaz de fritar um ovo. O estudante e a estudantA brasileiros só servem para prestar vestibular, para mais nada. E tomar bomba, o que é mais triste.

Nossos meninos e jovens leem (quando leem), mas não compreendem o que leram. Estamos na rabeira do mundo, dona Dilma. Acorde! Digo isto com conhecimento de causa porque domino o assunto. Fui a vida toda professora regente da escola pública mineira, por opção política e ideológica, apesar da humilhação a que Minas submete seus professores. A educação de Minas é uma vergonha, a senhora é mineira (é?), sabe disto tanto quanto eu. Meu contracheque confirma o que estou informando.

Seu presente para as mães miseráveis seria muito mais aplaudido se anunciasse apenas duas decisões: um programa nacional de planejamento familiar a partir do seu exemplo, como mãe de uma única filha, e uma escola de um turno só, de doze horas. Não sabe como fazer isto? Eu ajudo. Releia Josué de Castro, A GEOGRAFIA DA FOME. Releia Anísio Teixeira. Releia tudo de Darcy Ribeiro. Revisite os governos gaúcho e fluminense de seu meio-conterrâneo e companheiro de PDT, Leonel Brizola. Convide o senador Cristovam Buarque para um café-amigo, mesmo que a Casa Civil torça o nariz. Ele tem o mapa da mina.

A senhora se lembra dos CIEPs? É disto que o Brasil precisa. De escola em tempo integral, igual para as crianças e adolescentes de todas as camadas, miseráveis ou milionárias. Escola com quatro refeições diárias, escova de dente e banho. E aulas objetivas, evidentemente.

Com biblioteca, auditório e natação. Com um jardim bem cuidado, sombreado, prazeroso. Com uma baita horta, para aprendizado dos alunos e abastecimento da cantina. Escola adequada para os de zero a seis, para estudantes de ensino fundamental e para os de ensino médio, em instalações individuais para um máximo de quinhentos alunos por prédio. Escola no bairro, virando a esquina
de casa. De zero a dezessete anos. Dê um pulinho na Finlândia, dona Dilma. No aerolula dá pra chegar num piscar de olhos. Vá até lá ver como se gerencia a educação pública com responsabilidade e resultado. Enquanto os finlandeses amam a escola, os brasileiros a depredam. Lá eles permanecem. Aqui a evasão é exorbitante.

Educação custa caro? Depende do ponto de vista de quem analisa.
Só que educação não é despesa. É investimento. E tem que ser feita por qualquer gestor minimamente sério e minimamente inteligente.
Povo educado ganha mais, consome mais, come mais corretamente, adoece menos e recolhe mais imposto para as burras dos governos.
Vale à pena investir mais em educação do que em caridade, pelo menos assim penso eu, materialista convicta.

Antes que eu me esqueça e para ser bem clara: planejamento familiar não tem nada a ver com controle de natalidade. Aliás, é a única medida capaz de evitar a legalização do controle de natalidade, que é uma medida indesejável, apesar de alguns países precisarem recorrer a ela. Uberlândia, inspirada na lei de Cascavel, Paraná, aprovou, em novembro de 1992, a lei do planejamento familiar. Nossa cidade foi a segunda do Brasil a tomar esta iniciativa, antecipando-se ao SUS. Eu, vereadora à época, fui a autora da mesma e declaro isto sem nenhuma vaidade, apenas para a senhora saber com quem
está falando.

Senhora PresidentA, mesmo não tendo votado na senhora, torço pelo sucesso do seu governo como mulher e como cidadã. Mas a maior torcida é para que não lhe falte discernimento, saúde nem coragem para empunhar o chicote e bater forte, se for preciso.
A primeira chibatada é o seu veto a este Código Florestal, que ainda está muito ruim, precisado de muito amadurecimento e aprendizado.
O planeta terra é muito mais importante do que o lucro do agronegócio e a histeria da reforma agrária fajuta que vocês estão promovendo.

Sou fazendeira e ao mesmo tempo educadora ambiental. Exatamente por isto não perco a sensatez. Deixe o Congresso pensar um pouco mais, afinal, pensar não dói e eles estão em Brasília, bem instalados e bem remunerados, para isto mesmo. E acautele-se durante o processo eleitoral que se aproxima. Pega mal quando um político usa a máquina para beneficiar seu partido e sua base aliada.
Outros usaram? E daí? A senhora não é os outros. A senhora á a senhora, eleita pelo povo brasileiro para ser a presidentA do Brasil, e não a presidentA de um partidinho de aluguel, qualquer.

Se conselho fosse bom a gente não dava, vendia. Sei disto, é claro.
Assim mesmo vou aconselhá-la a pedir desculpas às outras mães excluídas do seu presente: as mães da classe média baixa, da classe média média, da classe média alta, e da classe dominante, sabe por quê? Porque somos nós, com marido ou sem marido, que, junto com os homens produtivos, geradores de empregos, pagadoresde impostos, sustentamos a carruagem milionária e a corteperdulária do seu governo tendencioso, refém do PT e da base aliada oportunista e voraz.

A senhora, confinada no seu palácio, conhece ao vivo os beneficiários da Bolsa-família? Os muitos que eu conheço se recusam a aceitar qualquer trabalho de carteira assinada, por medo de perder o benefício.

Estou firmemente convencida de que este novo programa, BRASIL CARINHOSO, além de não solucionar o problema de ninguém, ainda tem o condão de produzir uma casta inoperante, parasita social, sem qualificação profissional, que não levará nosso País a lugar nenhum. E, o que é mais grave, com o excesso de propaganda institucional feita incessantemente pelo governo petista na última década, o Brasil está na mira dos desempregados do mundo inteiro,a maioria qualificada, que entrarão por todas as portas e ocuparão todos os empregos disponíveis, se contentando até mesmo com a informalidade. E aí os brasileiros e brasileira vão ficar chupando prego, entregues ao deus-dará, na ociosidade que os levará à delinquência e às drogas.

Quem cala, consente. Eu não me calo. Aos setenta e quatro anos, o que eu mais queria era poder envelhecer despreocupada, apesar da pancadaria de 1964. Isto não está sendo possível. Apesar de ter lutado a vida toda para criar meus cinco filhos, de ter educado milhares de alunos na rede pública, o País que eu vou legar aos meus descendentes ainda está na estaca zero, com uma legislação que deu a todos a obrigação de votar e o direito de votar e ser votado, mas gostou da sacanagem de manter a maioria silenciosa no ostracismo social, alienada e desinteressada de enfrentar o desafio de lutar por um lugar ao sol, de ganhar o pão com o suor do seu rosto. Sem dignidade, mas com um título de eleitor na mão, pronto para depositar um voto na urna, a favor do político
paizão/mãezona que lhe dá alguma coisa. Dar o peixe, ao invés de ensinar a pescar, esta foi a escolha de vocês.

A senhora não pediu minha opinião, mas vai mandar a fatura para eu pagar. Vai. Tomou esta decisão sem me consultar. Num país com taxa de crescimento industrial abaixo de zero, eu, agropecuarista, burro-de-carga brasileiro, me dou o direito de pensar em voz alta e o dever de me colocar publicamente contra este cafuné na cabeça dos miseráveis. Vocês não chegaram ao poder agora. Já faz nove anos, pense bem! Torraram uma grana preta com o FOME ZERO, o bolsa-escola, o bolsa-família, o vale-gás, as ONGs fajutas e outras esmolas que tais.

Esta sangria nos cofres públicos não salvou ninguém? Não refrescou niente? Gostaria que a senhora me mandasse o mapeamento do Brasil miserável e uma cópia dos estudos feitos para avaliar o quantitativo de miseráveis apurado pelo Palácio do Planalto antes do anúncio do BRASIL CARINHOSO. Quero fazer uma continha de multiplicar e outra de dividir, só para saber qual a parte que me toca nesta chamada de capital. Democracia é isto, minha cara. Transparência. Não ofende. Não dói.

Ah, antes que eu me esqueça, a palavra certa é PRESIDENTE.
Não sou impertinente nem desrespeitosa, sou apenas professora de latim, francês e português. Por favor, corrija esta informação.

Se eu mandar esta correspondência pelo correio, talvez ela pare na Casa Civil ou nas mãos de algum assessor censor e a senhora nunca saberá que desagradou alguém em algum lugar. Então vai pela internet. Com pessoas públicas a gente fala publicamente para que alguém, ciente, discorde ou concorde.
O contraditório é muito saudável.

Não gostei e desaprovo o BRASIL CARINHOSO. Até o nome me incomoda. R$2,00 (dois reais) por dia para cada familiar de quem tem em casa uma criança de zero a seis anos, é uma esmolinha bem insignificante, bem insultuosa, não é não, dona Dilma?
Carinho de presidentA da república do Brasil neste Momento, no meu conceito, é uma campanha institucional a favor da vasectomia e da laqueadura em quem já produziu dois filhos. É mais creche institucional e laica. Mais escola pública e laica em tempo integral com quatro refeições diárias. É professor dentro da sala de aula,
do laboratório, competente e bem remunerado. É ensino
profissionalizante e gente capacitada para o mercado de trabalho.

Eu podia vociferar contra os descalabros do poder público, fazer da corrupção escandalosa o meu assunto para esta catilinária.
Mas não. Prefiro me ocupar de algo mais grave, muitíssimo mais grave, que é um desvio de conduta de líderes políticos desonestos, chamado populismo, utilizado para destruir a dignidade da massa ignara. Aliciar as classes sociais menos favorecidas é indecente e profundamente desonesto. Eles são ingênuos, pobres de espírito, analfabetos, excluídos? Os miseráveis são. Mas votam, como qualquer cidadão produtivo, pagador de impostos.
Esta é a jogada. Suja.

A televisão mostra ininterruptamente imagens de Desespero social.
Neste momento em todos os países, pobres, emergentes ou ricos, a população luta, grita, protesta, mata, morre, reivindicando oportunidade de trabalho. Enquanto isto, aqui no País das Maravilhas, a presidente risonha e ricamente produzida anuncia um programa de estímulo à vagabundagem. Estamos na contramão da História, dona Dilma!

Pode ter certeza de que a senhora conseguiu agredir a inteligência da minoria de brasileiros e brasileiras que mourejam dia após dia para sustentar a máquina extraviada do governo petista.

Último lembrete: a pobreza é uma consequência da esmola. Corta a esmola que a pobreza acaba, como dois mais dois são quatro.
Não me leve a mal por este protesto público. Tenho obrigação de protestar, sabe por quê? Porque, de cada delírio seu, quem paga a conta sou eu.

Atenciosamente,
Martha de Freitas Azevedo Pannunzio
Fazenda Água Limpa, Uberlândia, em 16-05-2012


domingo, junho 23, 2013

As borboletas,os livros,o circo e o meu primeiro amor.







Essas e outras coisas aconteciam enquanto a vida ia correndo em um bairro tão deserto e esquecido em um recanto qualquer do município de Nova Iguaçu RJ.

Comecei a gostar das letras ainda menino;porém foi aos treze anos de idade que talvez na tentativa de explicar não seio quê;quem sabe a infância pobre dentro de um grande quintal sem muros,cercado pelos matagais e árvores frondosas,numa casinha de um único cômodo onde a janela era simbolicamente fechada por uma cortina improvisada com sacos de estopa e a porta, as costas surradas de um velho guarda-roupas que ia e vinha de um lado para o outro nas noites frientas e no amanhecer de um novo dia,quando os bois carregando as suas crias,se aproximavam soltando aquele aquele bafo quente em meio aos seus mugidos escandalosos como se quisessem apenas me despertar...


Lembro-me ainda da inocência perdida no tempo,onde encontrei os meus primeiros quatro grandes amores,os quais jamais esqueci:As borboletas que caçava dentro do mato;os livros que me diziam tantas coisas;o circo que me fazia mergulhar na ilusão e desabar em gargalhadas e, a menina loira e linda que me deixou apaixonado só em pegar em suas mãos... 

E se tudo isso forem só lembranças,hoje ainda faço questão de eternizá-las porque,tudo subsiste.As borboletas que até hoje sobrevoam o meu quintal e acabam pousando nas páginas de meus livros em forma de poesia,os livros que descansam na estante ou nascem no barulho da máquina de escrever,o circo que foi embora mas não levou o menino moleque que ainda reside dentro de mim e, a menina linda que depois daquele passeio de mãos dadas,mudou-se não sei para onde e nunca mais a vi,mas deixou impregnado em minha mão,o calor febril da sua mão.






sexta-feira, abril 05, 2013

Agora só a lembrança daquele ultimo sorriso numa páscoa tão diferente...

No último domingo de páscoa logo pela manhã ao abrir minha página no Facebook fui surpreendido por uma frase que chamava a atenção sobre alguém tão jovem pelo qual eu nutria um sentimento bonito de gratidão. O nome estava associado a um luto tão repentino. Passei a manhã envolvido pela dúvida e a falta de maiores informações. Mas quando a tardinha foi chegando  veio com ela por meio de uma ligação telefônica a certeza de que o meu amigo havia morrido.

Robson dois















Isso de uma forma tão inesperada que só me fez suspirar uma outra frase que me dizia assim “Acho  ele se cansou de viver”…Mas se cansou tão jovem?E se rendeu a esse cansaço de forma tão brutal sem ao menos dar ao próprio coração uma chance de gritar por uma seiva de vida?

Só mais tarde soube de suas razões e não querendo expor aqui os porquês de sua decisão simplesmente preferi me entregar as boas lembranças para então desanuviar a dor de ter perdido alguém que por muitas vezes em meu caminho havia semeado flores. 

Alguém tão sublime que na sua forma tão simples de ser havia estado ao meu lado por tantas vezes com aquele sorriso bonito e tão cheio de vida impregnado por palavras que em muitas ocasiões me enchera de forças e incentivo para  viver…

Alguém que na última vez em que nos vimos havia me abraçado e convidado a sentar ao seu lado durante um culto mas que em nenhum momento esboçou que aquele gesto fosse uma despedida.

O meu amigo era mestre em esboçar gestos de amor onde a alegria tão presente em seu sorriso nunca nos permitia compreender que ele estava com dificuldades em administrar uma dor. Uma dor que fez com que ele nos dissesse adeus de uma forma tão inesperada.


domingo, novembro 25, 2012

Um homem de tantas histórias...

 
Cada um com sua história carregando calado a sua dor, no entanto o que é mais comovente é que cada homem é personagem de uma mesma história e a droga a vilã de todas as histórias. Porém o que cada um desses homens tem a celebrar é somente a esperança que reside dentro do peito e a expectativa de um final feliz. E enquanto cada homem vai sobrevivendo em meio a essa guerra interior o coração vai escrevendo o desfecho de uma história que parece nunca ter fim onde o sonho maior será sempre esmagar a antagonista que também insiste sobreviver dentro de cada um.




 As sementes da miséria humana



 Hoje dia onze de novembro do ano de dois mil e doze, me vi entre os embaraços que me fizeram compreender alguma coisa entre o sonho e a razão. O sonho que persiste no coração de homens tão flagelados pela droga e as razões que os fizeram vítimas do fracasso. E tão calado ali no meio de jovens, velhos e meninos tão resignados que andavam de um lado para o outro, resolvi me fazer surdo para as razões que parte da sociedade apregoa aqui do lado de fora quando tenta ignorar essas pessoas como se elas fossem bichos sem uma chance de recuperação. 

Pela primeira vez vi qual é a verdadeira cara que o sonho tem; porque sonhar com certas coisas, todos nós sonhamos; mas sonhar em vencer a si mesmo e derrotar os monstros que vivem no interior de cada um mesmo quando a única força é apenas uma gota de esperança impregnada na alma; e se entregar a vontade de ver esse sonho realizar-se quando o horizonte se mostra ainda tão distante nem todos são capazes.

Eu estava ali, porque me dispus a visitar uma vítima tão querida; e enquanto passeava por aquele lugar que me parecia tão mágico por abrigar tantos homens todos tão iguais quando o assunto em comum é se ver livre da dependência  química, pude compreender que nem tudo é utopia.

Os sonhos existem e tem feições diferentes quando estão abrigados nos corações daqueles que clamam por vida. Hoje meninos, jovens e velhos transitando por aquele sítio imenso e tão mal cuidado por falta de verba e atenção de seres humanos como eles. Homens que aceitaram o desafio de viver sem nenhuma condição de sobrevivência, tentando ocupar o seu tempo com uma partida de pingue-pongue, olhando os patos que tão felizes banhavam-se no lago sujo formado por uma nascente, ouvindo música no radinho de pilha, olhando as copas das árvores tudo isso para vencer o tempo e a ansiedade enquanto um escolhido como num big brother preparava o almoço  de todos num fogão de lenha. 

Um almoço improvisado com os poucos ingredientes de algumas doações de outros que sem hesitar apenas dividiram o seu pão. Alguns sendo visitados pela família e outros não. Porém, todos embalados pela esperança de breve saírem dali livres das algemas que um dia os aprisionou apenas pelo desejo que então se transformou em vício. 

Diante de tantos rostos diferentes compreendi que cada um tem a sua história e na história de cada um, as mais diversas razões que levaram a todos ao mesmo universo onde a ordem do coração é sonhar!

Mas observando cada rosto, contemplando um sorriso meio tímido aqui e ali, recebendo o cumprimento tão impregnado de esperança entre um e outro, só pude mesmo entender o quanto somos iguais. Com a diferença de que uns são mais fortes diante de um problema enquanto outros procuram uma fuga, e essa fuga talvez nunca seja a saída e sim a entrada de um cativeiro. 

Só hoje percebi que aquilo que faz germinar as sementes da miséria humana é a verdadeira  falta de amor entre seres humanos porque cada uma dessas sementes tem a sua origem na vida de uma vítima da droga. E essas sementes tão presentes no coração de um flagelado pela droga talvez sejam a ingratidão, a solidão, a rejeição, o preconceito, a discriminação e tantas outras coisas que traduzidas em gestos nefastos um dia se transformou na dor cruel daqueles que nunca puderam compreender o que realmente é o amor de Deus.

Durante todo o trajeto de volta vim pensando nisso e com o vento que entrava pela janela do carro e ousadamente batia em meu rosto, via outros tantos rostos se misturarem diante de mim enquanto ouvindo uma canção que vinha do meu interior, podia compreender tantas coisas e o quanto é bom ser amado pelo amigo Jesus. E essa canção em forma de poesia e oração ainda se agiganta dentro de mim quando penso em tudo isso.

Tony Caroll

sábado, outubro 13, 2012

Adotar é também aprender a viver.

Mãe não é somente aquela que sente as dores do parto e amamenta, mas também aquela que adota um rebento e está disposta a assumir os mais diversos papéis no maior de todos os espetáculos que é a vida.


Aquela que deixa a vergonha de lado e sobe ao palco para encarar a uma multidão de plateias!Aquela que exibe o seu filho com orgulho, mesmo quando ele não é o modelo escolhido pelos espectadores que esperam para aplaudir somente os mitos de uma geração. 

Aquela que quando aplaudida transfere para o seu filho os aplausos, reconhecendo que ele é a sua maior fonte de inspiração. Aquela que vai a boca de cena e explode; apresentando o seu filho ao público com toda satisfação mesmo quando ele não satisfaz as suas maiores expectativas. 

Aquela que nunca espera para o seu filho o elogio de alguém, mas sabe engrandecê-lo com um simples “eu te amo”. Aquela que entre uma cena e outra repassa o texto, mas nunca deixa de colocar em negrito o nome do filho para dizer de forma sublime no próximo ato que a espera. 

Aquela que chora, sorri, sente, ama, deseja, sonha... e enfim: sabe interpretar com total maestria todos os seus papéis.

Professora, quando o assunto é dar ao seu filho o melhor aprendizado. 

Advogada, quando na defesa do seu filho é capaz de usar até as lágrimas para enternecer o severo juiz que é o mundo. 

Economista, quando sabe dizer não a um sonho para investir o pouco que tem no sonho do filho que ama. 

Psicóloga, quando usa o coração como divã para compreender os embaraços do filho. 

Juíza, quando diante dos grandes tribunais da vida mesmo que o filho seja um réu condenado pelo fracasso, brilhantemente lhe oferece como defesa o calor de um abraço.


E sem nunca se render ao cansaço de viver tantos papéis, quando pensa em desanimar ela volta ao começo e, faz disso o seu recomeço ao compreender que o filho que jamais saiu de suas entranhas, foi alimentado com gestos de amor quando ela não podia lhe dar o leite materno.

quarta-feira, setembro 26, 2012

Leonel Brizola uma estrela que ainda ilumina as páginas de nossa história!

E assim se passaram oito anos de ausência, uma ausência de brilho,de sonhos e ideais,pois,o que distingue uma estrela das demais numa grande constelação é o seu brilho raro que a torna tão evidente. 



O que faz um sonho se tornar gigante, é quando este sonho se abriga dentro do peito de um homem que nunca se intimida em assumir que é um verdadeiro sonhador. E o que faz um ideal ter asas, é quando este ideal tem vida dentro do coração daquele que realmente é um idealista. 

Assim se um idealista é feito de sonhos e se são esses sonhos que iluminam um caminho que deveria se chamar “ordem e progresso”, é claro que durante esses oito anos de ausência, faltou o brilho de Leonel Brizola para iluminar esse caminho, pois Brizola não foi um político comum, se é que em algum momento podemos chamá-los assim porque, se nas grandes passarelas coloridas de verde, amarela, azul e branca existem tantos homens com as mesmas ideias, nestas mesmas passarelas existia um homem que se diferenciava não por ideias, mas ideais.


 Leonel Brizola e os seus ideais



E um dos seus maiores ideais era ser não só mais um governante, mas também um mestre na arte de governar que tinha como objetivo se dividir em muitos para cuidar de gente, dando a essa gente, a dignidade que precisava ter. É claro que uma das coisas mais difíceis é compreender os ideais de um intelectual; não um intelectual que use um diploma qualquer apenas para ocupar um cargo em alguma escala do poder ou se tornar um vulto na história, mas um intelectual que preferia deixar o diploma de lado para cuidar de uma nação. 

Uma nação feita de branco, negros, pobres, velhos, índios, mestiços, analfabetos... Onde sua maior preocupação eram as crianças em um todo. Crianças que precisavam de terra fértil para plantar o futuro; crianças que no presente precisavam de médicos, dentistas, professores, pais, coordenadores, alimento, atenção e tudo aquilo que pudesse transformar os pesadelos do passado em sonhos.  

E tudo isso certamente só o coração sonhador de um grande idealista podia abrigar. E assim nasceram os CIEPs, verdadeiras fábricas de sonhos, repletas de terra fértil, onde o melhor adubo era o amor... Um amor que não deveria ficar só nas palavras porque, a excelência de Brizola não ficava só nas palavras, mas sim, tornava qualquer palavra em verdade, uma verdade tão altissonante capaz de esmagar qualquer mentira nos seus mais diversos aspectos; onde o homem sonhador se tornava o grande desafiador quando o seu ideal era apenas a semente de uma grande conquista; uma semente que ele, ao longo de seus discursos fazia brotar, germinar e crescer nos corações de muitos. 

Os grandes palanques se tornavam minúsculos diante da grandeza do grande estadista que sabia falar e prender a atenção e a respiração daqueles que ficavam horas a ouvi-lo aspirando sonhos sem querer se desprender deles.



Infelizmente os grandes comícios se tornaram showmícios onde, os que buscam apenas o poder preferem mostrar ao público os seus artistas preferidos, em meio a shows cada vez mais orquestrados, talvez por não terem ,sonhos, ideais, propostas ou quem sabe, condições de cumpri-las mas tarde. As grandes passarelas verdes, amarelas, azuis, e brancas parece que se desbotaram e perderam as cores do patriotismo.

Os ideais se tornaram apenas ideias que logo são esquecidas.


Leonel Brizola foi o presidente que o Brasil não teve o privilégio de conhecer, mas tudo bem, se faltou ao Brasil um presidente tão apaixonado por gente, tão sonhador e tão idealista como Brizola, as páginas de nossa história sempre estarão iluminadas pelo brilho dessa estrela que nunca se apagou em seus parágrafos mais importantes.


Os grandes idealistas no auge de seu maior espetáculo, sempre se põem de pé sobre o palco e, sozinhos aplaudem a sua grande plateia! 

Homenagem a uma das maiores figuras políticas de nosso tempo. Leonel Brizola 22/01/1922 - 21/06/2004.

Tony Caroll.