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sexta-feira, dezembro 02, 2022

O triste voo de um beija-flor

 


O triste voo de um beija-flor
Fiquei ali, por alguns minutos tentando esquecer o que havia visto lá fora, querendo fugir dos detalhes daquele episódio triste, trocando cada grão de pensamento pela presença de cada coisa que compunha aquela sala tão cheia de minúcias que iam vencendo o tempo.
 
O velho sofá de madeira surrada, forrado de chita estampada; as cadeiras reluzentes de óleo que pareciam abraçar a mesa que tão vaidosa exibia um pato de louça cheio d’água a abrigar as tantas raízes da jiboia derramadas em folhas salientes e viçosas que descansavam sobre a toalhinha; a pequena cristaleira de vidros bem transparentes que me permitia ver todas as suas relíquias guardadas; o abajur encardido e apagado no canto sobre a mesinha de mármore desgastado; o rádio tão calado sobre a prateleira que parecia almejar o telhado; as cortinas enrugadas que escondiam a janela e de vez em quando dançavam ao toque do frescor que passeava lá fora; o espelho...
 
Ah! O espelho tão redondo e emoldurado de rosas negras e bem delineado que diante do criado mudo e sem graça o ilustrava sempre; e foi ele! Simplesmente ele, o espelho que até aquele instante assistira a tudo, tão inerte, me despertou de minha prostração e convidou-me a estar diante dele.
 
Deixei a cadeira a balançar-se sozinha, e sem pretensões olhei meio absorto o meu rosto refletido na luz que vinha de dentro. Nossa! Como eu era belo no frescor de meus dezessete anos... Cabelos negros tão encaracolados e sedosos quase a beijar os meus olhos vívidos de um azul incandescente e torneado de cílios bem repletos que, contrastavam com minhas sobrancelhas cheias; as quais, quase se encontravam acima do nariz que vinha almejando a minha boca tão bem desenhada pelos lábios finos e molhados que, ao abrirem-se, apresentavam um belíssimo sorriso enfeitado de dentes tão esbranquiçados e perfeitos, tudo isso em perfeita sintonia com as maçãs bem rosadas de meu rosto, o qual reluzia o azul resplandecente das primeiras barbas feitas.
 
Naquele momento acariciei o meu próprio rosto e tomado por um desejo febril numa instância de segundos já estava todo nu diante do espelho no meio da sala, a olhar o meu peito repleto de pêlos e acariciar também o meu sexo que parecia gritar algo que só mesmo o meu coração podia ouvir. E na ânsia de...
 
Conheça o princípio e o desfecho desta linda história de amor acessando:"Ternura Coração fotografias"



A última tarde de inverno

 

                                                   A última tarde de inverno 

Eu nunca mais consegui desvencilhar o inverno daquele tom de tristeza que me inundou por inteiro naqueles dias, pois, o significado do inverno para mim passara a ser a estação em que morrem as flores e a primavera a outra que vem para enterrá-las por que: só no dia seguinte é que eu pude entender que aquele momento tão bonito que acontecera entre eu e meu pai, fora simplesmente uma despedida onde ele apenas com um gesto de amor havia me desejado força para continuar a viver sem ele.

E naquela última tarde de inverno, eu estava ali naquele cemitério cercado de tantas pessoas influentes, algumas celebridades que vinham me abraçar esboçando seus sentimentos em poucas palavras e com pequenos gestos pela grande admiração que tinham pelo meu pai, um homem que na sua forma tão simples de ser, havia contribuído tanto com o país através de suas muitas viagens e também com as grandes matérias que eram publicadas pelos jornais e que, no dia anterior havia sido vítima de um grave acidente de avião que seguia de São Paulo para o Rio de Janeiro.
 
A chuva fina caía junto com as flores murchas que eram atiradas ao caixão, como forma de homenagem que os leitores e admiradores de meu pai lhe fazia naquele último instante, enquanto eu, ali tão inerte diante de tudo, sentia aflorar de dentro de mim um sentimento tão diferente que era um misto de perdão e compreensão, algo que me fazia entender a ausência daquele homem em minha infância quando me entregou aos cuidados de Domentila e, também perdoá-lo por tê-la despedido um dia juntamente com sua filha Maria, sem ter me dado uma explicação. Naquele momento mesmo tendo os olhos escondidos pelos óculos escuros que usava, não consegui conter as lágrimas de saudade que brotavam dentro de mim.

Saudades de minha infância, de Maria, Domentila e, sobretudo de meu pai que ficara ali enterrado como uma flor as vésperas da primavera que era também, o prenúncio de meus vinte e um anos.


Conheça a continuação e o desfecho desta história em Romance do homem solitário

Os mais diversos tons de Dulcelina

 


Porém os delírios de Almeida não duraram por muito tempo pois subitamente todas as luzes se acenderam e com ela o som altíssimo de uma marcha nupcial.

Ele que não tivera tempo de se recompor, ainda nu estava ali sem imaginar que o seu maior sonho estava prestes de se realizar.

Surpreso e meio perdido com a evidência da luz e da música que parecia adentrar os seus ouvidos e acalmar- lhe o coração, ele ainda tentando tapar o sexo com as duas mãos olhou para a enigmática porta daquela mansão que já o havia decepcionado tantas vezes e viu Dulcelina sair por ela vestida de noiva trazendo um buquê nas mãos e sorrindo feito uma flor que acabara-se de desabrochar.

Mais uma vez Almeida ficou extremamente decepcionado diante daquele rosto matreiro que também não era o rosto de sua verdadeira Dulcelina e tomado por um súbito sentimento de raiva não hesitou em perder a cabeça ali mesmo; arrancou o relógio do pulso, tirou os sapatos dos pés atirando-os para longe e rasgando-se todo foi se despindo até ficar totalmente nu diante daquela nova mulher ao mesmo tempo em que dizia coisas sem nenhum sentido.

Depois de alguns segundos, um tanto refeito de seu ataque de indignação, porém muito desconsertado e tapando as partes intimas com as mãos aos gritos a interrogou:

—Quem é você afinal?

Ela como uma perfeita dama de uma grande cena olhou para a mansão como que obedecendo o sinal de alguém e calmamente respondeu:

 

—Eu? Eu sou apenas uma grande atriz que desaparece com o apagar das luzes.

Coincidência ou não para ele, naquele momento subitamente todas as luzes se apagaram deixando tudo na mais completa escuridão onde não se podia enxergar absolutamente nada e Almeida completamente nu e desesperado ficou perdido no meio daquele imenso jardim a chamar por Dulcelina.

—Dulcelina! Dulcelina! Dulcelina!

Porém os delírios de Almeida não duraram por muito tempo pois subitamente todas as luzes se acenderam e com ela o som altíssimo de uma marcha nupcial.

Ele que não tivera tempo de se recompor, ainda nu estava ali sem imaginar que o seu maior sonho estava prestes de se realizar.

Surpreso e meio perdido com a evidência da luz e da música que parecia adentrar os seus ouvidos e acalmar-lhe o coração, ele ainda tentando tapar o sexo com as duas mãos olhou para a enigmática porta daquela mansão que já o havia decepcionado tantas vezes e viu Dulcelina sair por ela vestida de noiva trazendo um buquê nas mãos e sorrindo feito uma flor que acabara-se de desabrochar.

Não querendo acreditar no que via, ele ficou tão confuso que por um instante esqueceu de esconder a sua nudez e ocupou as mãos para esfregar os olhos.

E como um menino embevecido por um brinquedo qualquer permaneceu por alguns minutos passeando pelo jardim e livre de qualquer constrangimento ficou a olhar as estrelas do céu ao som da música que lentamente foi se calando até deixar todo aquele cenário mágico no mais profundo silêncio.

Dulcelina então extremamente linda e com aquela doçura imensa no falar, aproximou-se dele e perguntou:

—Almeida, você ainda não está pronto meu amor?

 

Conheça essa história completa em Romance da mulher idealista


segunda-feira, novembro 28, 2022

Como conquistar o homem dos seus sonhos

 



Conquistar o homem dos seus sonhos é o desejo de toda mulher que se apaixona por aquele cara que ela acha deverá ser o seu grande amor para o resto da vida. Mas conquistar os homens dos seus sonhos tem lá os seus muitos segredos e isso só as mulheres bem determinadas sabem.

Sabem e não contam para ninguém pois o medo de perder o homem dos seus sonhos para aquela amiga super invejosa é um risco que elas não querem correr. Afinal se para conquistar o homem dos seus sonhos vale qualquer sacrifício porque entregar assim de bandeja o segredo?

Guardar o segredo de um relacionamento tão duradouro e uma vida feliz foi a maneira que Dulcelina encontrou para se fazer tão amada e construir uma das mais lindas histórias de amor. Hoje em dia ela se orgulha disso e se emociona todas as vezes em que alguém lhe pede a receita de tanta felicidade.

Uma boa reflexão sobre a mulher moderna

De uma história fictícia para a realidade, este livro apresenta boas sugestões para que o leitor possa refletir sobre o papel da mulher nos dias atuais. Pois a crítica que se faz em tom de brincadeira traz reflexões a aqueles que enxergam uma mulher apenas como o seu objeto de prazer negando-lhes o direito de brilharem muito mais dentro de uma sociedade tradicional. Por outro lado, também evidencia a mulher forte e determinada que por nada abre mão dos seus sonhos.

Nesse folhetim cheio de fantasias talvez não existam mocinhas e nem vilões pois as próprias situações criadas pela protagonista desta divertida trama se acentuam como antagonistas apenas para serem vencidas pelos ideais de alguém que quer vencer e ocupar o seu lugar.

Um folhetim temperado com muito humor

Este livro além dos diálogos temperados com boa dose de humor traz também uma narrativa impecável e introduções muito criativas que dão ao leitor a oportunidade de estar em cada página como personagem de muitas cenas.

Dulcelina em diversos tons é uma bonita comédia romântica bem-humorada onde seus personagens surgem a cada novo capítulo dispostos a lhe fazer dar muitas gargalhadas e ao mesmo tempo uma mistura de muitas mulheres dentro de um conjunto de infinitas qualidades.

A protagonista dessa linda história de amor é uma mulher que surge nesse momento em meio a tantas discussões sobre o universo feminino com a intenção de despertar outras tantas mulheres e encorajá-las a abraçarem os seus sonhos e escrever uma nova história.

Quando sonhos e sentimentos se desafiam

 Esta obra é uma mistura de sentimentos onde os sonhos de uma simples mulher lhe dão asas para voar em busca da realização profissional sem abrir mão do seu verdadeiro amor e um grande desafio para os homens que não acreditam ou nunca perderam um minuto em sua vida para avaliar o potencial de suas mulheres.

Esta é uma história que deve ser mencionada como exemplo e incentivo nos mais diversos círculos onde se busca a valorização da mulher que em nome de um sentimento esquecem-se de si mesmas e continuam vivendo apenas por viver.









Flor de novembro

Afinal a quem pertencem as rosas? As borboletas ou aos beija-flores? E de quem são as crianças? Daqueles que as abandonam, dos pais que adotam ou dos submundos que as autoflagelam?
E quem haverá de querer uma flor de novembro? Tão esquisita, franzina, ainda molhada de placenta, com saudade do útero e entregue ao abandono...


Flor de Novembro

 Já presenciei muitas coisas que me causara espanto, mas primavera agonizando foi à primeira vez. Era novembro, fim de estação, últimos segundos, e sob o olhar da lua nova, ela de cócoras deu à luz a tantas vidas às margens de um córrego tão propício a um imenso jardim...

 Depois chorou copiosamente como se desejasse molhar os frutos com as próprias lágrimas da despedida, após o aborto voluntário, para libertar-se um pouco do remorso que sentia. Deixou a última semente tão franzina em meio às outras que nem teve tempo de beijá-la antes de ir...

 Comparo a primavera a qualquer ser humano que quer dar mais do que pode; pois quantas primaveras já deixaram por aí, algum cravo, uma rosa ou quem sabe trigêmeos girassóis abandonados no berçário de um hospital, numa lata de lixo, na porta de algum ricaço ou até mesmo em mãos alheias em troca de dinheiro; esta deixou as margens de um córrego.

 Percebi que estava meio alucinada, com sentimento de culpa, talvez por achar que não houvesse enfeitado suficientemente a vida, saíra por estradas e ruelas sem nenhum tipo de pudor, porque antes de ir embora quisera simplesmente florir.

 Sempre tive a mania de comparar mulheres com flores, transformar uma na outra, afinal ambas tem destinos tão iguais e as diferenças entre elas tão somente é que: Mulheres parem crianças enquanto as rosas abortam outras rosas e depois vão embora não sei pra onde.

 E quem haverá de querer uma flor de novembro? Tão esquisita, franzina, ainda molhada de placenta, com saudade do útero e entregue ao abandono...

 Vi uma borboleta aproximar-se, beijá-la e despedir-se meio saudosa; depois um beija-flor que lhe sugou um pingo de néctar, talvez resquício de placenta e foi-se embora batendo asas no compasso do coração tão enamorado; por último a sombra que as demais flores faziam a escondeu e, ela agonizou, debateu-se entre os espinhos que despontavam das outras, revolveu o coração do jardim florescido e, reclamou...

 Fenômeno que ninguém ousou descrever, mas eu descrevi porque tenho alma de borboleta e desconfio dos beija-flores que gostam de nutrir-se de beleza e impregnarem-se de raro perfume.

Engraçado... As borboletas e os beija-flores sempre voltam ao primeiro amor com segundas intenções e, uma tal de Georgina curiosa que bem não havia realizado a sua metamorfose, saíra do casulo naquela manhã e com as asas tão enfraquecidas foi buscar a flor de novembro ainda tão pequenina lá ás margens do córrego onde estava germinando e, cansada do voo prematuro voltou ofegante ao casulo de porta muito estreita e, por horas tentou adentrá-lo com a florzinha minúscula, porém exausta deixou-a do lado de fora e foi descansar a frustração.

Enquanto isso um tal de Wallace beija-flor tão desorientado sobrevoava ás margens do córrego procurando flor de novembro que deixara apenas a terra revolvida ao ser arrancada por Georgina Curiosa. Aquela manhã ...




O caçador de borboletas e sonhos

 


O caçador de borboletas e sonhos

Hoje descobri que o meu espelho usual está com algum defeito e lamento mostrar a ele um pouco de minha ingratidão. Pois, ele que ao longo do tempo me fez o favor de tão calado, refletir cada imagem que fora se transformando em diversas páginas de minha vida; parece que guardou para si a minha infância e, escondeu em meio a sua luz, aquele menino tão sonhador, que fazia dos matagais, o seu cenário; e nele, interpretava o seu melhor papel; que era o de caçar borboletas, sem nenhuma armadilha que não fossem as mãos e, sem nenhuma intenção em feri-las; embora muitas das vezes, esmagando algumas delas e, experimentado o gosto amargo do remorso que lhe fazia sentir o rosto queimar pelas lágrimas que lhe escorria dos olhos; ali mesmo dentro do mato, escondido.

Caçava-as por amor e admiração; sem mesmo se importar com o prenúncio de suas histórias. Caçava-as inebriado pela beleza tão rara e singela, sem se importar com o percurso ou o desfecho de suas histórias. Caçava-as porque as queria para si, sem imaginar o quanto estava sendo egoísta. Caçava-as e mesmo sem querer escrevia um triste “fim” em seus ciclos de vida; e mesmo assim, caçava-as.

E quando findava o dia, e a imensa escuridão da noite não lhe permitia mais enxergá-las dentro do mato, ele ainda as via dentro daquela televisão que era obra dele mesmo; um aprendiz de carpinteiro, que aspirava ser eletricista, e queria enfeitar a vida com beleza e poesia.

E a sua televisão era apenas uma invenção artesanal; uma caixinha tão pequena feita com sarrafos de madeira, cola, pedaço de plástico colorido e, que na sua sapiência de menino sonhador, ganhava iluminação através de um furinho em uma de suas laterais, o qual abrigava uma lâmpada tão minúscula que carregada por uma pilha de rádio, a fazia ter o aspecto de algo que, na época estava tão aquém das possibilidades de alguém que era apenas mais um, a sonhar com alguma coisa em meio a tantas adversidades; uma delas, a falta de energia elétrica naquele bairro tão esquecido lá no fim do mundo.

Hoje que já sei que, as borboletas surgem de uma lagarta, desenvolvem-se dentro de um pequeno casulo, batem as asas esforçando-as para fortalecê-las, e depois saem para o primeiro voo que dá início a outros tantos, numa existência tão simplória de apenas vinte e um dias, queria reencontrar aquele menino para contar-lhe tudo isso; dizer-lhe que a história das míseras borboletas que aprisionava em sua televisão feita de sonhos, tinha começo, meio e fim e que por muitas das vezes era ele quem mutilava o sonho de vida de algumas delas quando, embaixo do cobertor adormecia encantado olhando-as a se debaterem suplicando liberdade.

Queria reencontrar o menino, não para acusá-lo por sua atitude tão cruel, por impedir que as borboletas vivessem seus vinte e um dias, e que por muitas das vezes ele não as permitiu viver mais que um ou dois, pois nunca soube há quanto tempo haviam se libertado do casulo e novamente as obrigava a machucar as asas, dentro daquela invenção de carpinteiro.

Queria reencontrá-lo, não para condená-lo por muitas das vezes ter acordado pela manhã e encontrar uma delas tão imóvel dentro daquela caixinha com cheiro de fúnebre.

Queria reencontrá-lo não para impedi-lo de novamente adentrar no matagal e caçar quaisquer outras vítima que pudesse interpretar tamanha beleza para ele.

Queria reencontrá-lo para, sobretudo lhe dizer que: As borboletas são tão frágeis como ele, sensíveis como ele, e que elas, após a dor da metamorfose e a prisão do casulo, simplesmente voavam, enquanto ele dava asas a sua imaginação.

Ah, se eu pudesse encontrar aquele menino tão apaixonado pelas borboletas; que nunca havia se dado conta de suas histórias...

Mas o espelho o escondeu e, hoje me mostra apenas um rosto tão cheio de rugas, envelhecido pelo tempo que passou tão devagar dentro daquela cela fria, onde o mundo podia lhe ver através da televisão de verdade; enquanto ele, não podia ver o mundo.

E o meu espelho tão desinteressado se despede de mim, com a desculpa de que precisa voltar ao tempo, e que isso requer muito sacrifício, pois, até reencontrar o menino que ficou perdido no tempo e encantado pelas borboletas lá dentro do mato, será preciso reviver muitas outras histórias que não valem a pena recordar...

Porém, mesmo sem vê-lo, tenho a certeza que ele não fugiu do espelho, assim como nenhuma daquelas míseras borboletas nunca fugiam da sua televisão.



terça-feira, outubro 16, 2012

V CLIPP Concurso Literário de Presidente Prudente.

Esta obra é resultado de um projeto de grande importância,executado com dedicação por todos os envolvidos.Ratifico a nescessidade de estimular o cidadão,não só a consumir literatura mas,também,a produzí-la.Não há a pretensão de descobrir um novo Drummmond ou Pessoa,mas revelar indivíduos com talento na escrita e que em outros tempos não tiveram a oportunidade de ver seus textos publicados.Projetos como esse ajudam a escrever a história de uma cidade.Melhor do que todas as palavra que possam ser dita,é ler,apreciar,viajar…verão que este livro vale a pena,sobretudo porque foi escrito por nossa gente,escritores daqui e de outras terras…Milton Carlos de Mello/Prefeito


 Nós,da secretaria municipal de cultura e turismo de Presidente Prudente,acreditamos em várias formas de promover cultura,seja na música,dança,cinema,teatro,artes plásticas ou literatura.Formar público talvez seja nosso maior desafio.Na literatura,mesmo sabendo que podemos fazer melhor sempre,temos tido um crescimento considerável quando nos referimos à palavra escrita.Nosso CLIPP,uma forma de antologia poética ou de crônicas comprova o aumento a que nos referimos.Triplicou-se o número de autores inscritos.Outra prova é a realização do 2º Salão do Livro.Sucesso de público,crítica e um evento que nos deu uma enorme satisfação.São ações pequenas mas que tem o objetivo de despertar no indivíduo o prazer da literatura.Mas isso não basta,além de tentar fazer melhor,podemos também fazer mais e fizemos em 2011,nossa maior idealização,a biblioteca móvel,desejo de muitos anos enfim realizado estará aberto à visitação durante o salão do livro.Há muito ainda o que fazer.Queremos fazer.Não para deixar o nome na história como era o pensamento na Grécia antiga,mas para termos uma qualidade de vida que proporcione cultura em todos os níveis,para todas as classes e agora,para todos os bairros.Se queremos deixar algo na história que seja a marca de nossa cidade:”aqui,cultura é coisa séria”José Fábio Sousa Nogueira/Secretário municipal de cultura e turismo.


Hoje tenho a grata satisfação de lhes apresentar o resultado desse grande projeto organizado pela prefeitura municipal de presidente prudente,secretaria municipal de cultura e turismo e biblioteca municipal Dr Abelardo de Cerqueira César; onde  casa vazia de Tony Caroll se faz presente nesta brilhante coletânea enriquecida  também por diversos outros trabalhos e seus autores.Onde os aplausos em tom de agradecimento devem ser direcionados a toda equipe que com seus esforços muito contribuiu para que esse projeto se tornasse realidade.Isso também nos dá a liberdade para com grande entusiasmo reconhecer o quanto é nobre essa forma de fazer cultura,uma cultura que quebra as barreiras do preconceito pois está ao alcance de todos e foge de certas culturas isoladas onde apenas alguns grupos preestabelecidos fazem parte.

Tony Caroll.